

Caretta caretta ( Tartaruga-cabeçuda )

Tartaruga-verde ( Chelonia mydas )

Tartaruga-de-pente ( Eretmochelys imbricata )
Classe: Répteis
Os répteis constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por umamembrana amniótica), característica que os permitiu ficarem independentes da água para reprodução, ao contrário dosanfíbios. Os répteis atuais são representados por quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata eTestudinea.
A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica. Com tais características a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte geralmente é ovípara.
Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártida, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos.
Reprodução dos Répteis
A fecundação em répteis é interna e geralmente com órgãos copuladores (pênis nos crocodilianos ou hemipênis nos lagartos e cobras, permitindo a transferência direta do esperma para o interior do corpo da fêmea).
Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozóides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.
O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.
Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínica repleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantóide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.
Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.
Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.
Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ouvivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Muçuã ( Kinosternon scorpioides )

Jabuti-piranga ( Chelonoidis carbonaria )

Jabuti-tinga ( Chelonoidis denticulata )

Tartaruga-grande-da-amazônia ( Podocnemis expansa )

Pitiú ( Podocnemis sextuberculata )

Tracajá ( Podocnemis unifilis )

Tartaruga-do-pantanal ( Acanthochelys macrocephala )

Matá-matá ( Chelus fimbriatus )

Cágado-de-pescoço-comprido ( Hydromedusa tectifera )

Cágado-de-hoge ( Mesoclemmys hogei )

Jacaretinga ( Caiman crocodilus )

Jacaré-do-papo-amarelo ( Caiman latirostris )

Jacaré-de-lunetas ( Caiman yacare )

Geco-das-casas ( Hemidactylus mabouia )

Briba brasiliana ( Hemidactylus brasilianus )

Jiboia ( Boa constrictor )

Boipeva ( Xenodon merremii )

Cobra-corre-campo ( Thamnodynastes pallidus)

Bacorá ( Erythrolamprus aesculapii )